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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Homossexuais são agredidos na região da Paulista (de novo!)



            Li ontem à noite na Folha de São Paulo uma notícia sobre mais uma agressão homofóbica na região da Avenida Paulista. Um casal de namorados saiu de uma boate, os dois forasm perseguidos e agredidos. 
            Ao ler o texto duas coisas me vieram à cabeça: a primeira é tentar entender o que leva uma pessoa, ou um grupo de pessoas, a sair de casa para agredir? E desta pergunta derivam inúmeras outras: Que direito essas pessoas acreditam ter de machucar outra pessoa? No que se acham superiores?
Sinceramente é algo que vai além da minha compreensão, não entendo.
A segunda era saber qual seria a repercussão da notícia junto aos leitores do jornal, através dos comentários postados na reportagem da Folha.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um funeral para Gilvan

Cena de Insensato Coração, Globo (2011)


Muito antes da estréia de Insensato Coração, noticiou-se que a novela teria vários personagens gays, e que a trama retrataria um pouco da vida e dos mais variados conflitos que as LGBT’s brasileiras vivenciam diariamente.
Dizia-se que tais situações serviriam para a tomada de consciência de alguns personagens, a aceitação de outros, chegou-se a acreditar em certo engajamento do folhetim na defesa dos direitos das LGBT’s, em especial ao direito a vida.

Preparados?

Beijo protagonizado por Luciana Vendramini e Gisele Tigre na novela Amor e Revolução do SBT.

            Assim como muitos brasileiros adoro uma boa novela. E como gay, tenho acompanhado com atenção a maior parte dos personagens homossexuais dos atuais folhetins e as polêmicas que os envolvem, em especial o sempre polêmico “beijo gay”.
Chama a atenção que a maior parte dos argumentos contra o famoso beijo gay é que a sociedade não está preparada para ver dois homens ou duas mulheres demonstrando afeto, ou para acompanhar uma relação homoafetiva que seja bem sucedida.

domingo, 24 de julho de 2011

A patrulha do amor – Por Ruth Aquino



Era uma festa de interior paulista em São João da Boa Vista. O pai, de 42 anos, abraçou o filho, de 18. Eles se veem uma vez por mês. “A gente fica no maior chamego, é a saudade”, disse o pai. Um grupo de seis homens se aproximou e perguntou se eles eram gays. O pai ainda respondeu que não. Foi desacordado por um soco no queixo. Sua orelha direita foi decepada por um dos agressores. Era um serralheiro de 25 anos que odeia homossexuais.
O serralheiro, preso dias depois, foi solto logo. E provavelmente só se arrepende pelo erro de avaliação: se pai e filho fossem um casal, teriam merecido o castigo. Ele é um entusiasta da tese defendida pelo deputado federal Bolsonaro: pais devem dar palmadas em filhos com “desvios” para “curar a doença” que está destruindo a família brasileira.

Heteroinquisidores – Por Débora Diniz


Se pai e filho agredidos por homófobos tivessem se 'confessado' gays, em vez de uma orelha decepada poderia haver dois cadáveres

 
Minhas visitas à Índia são recheadas de descobertas culturais. Uma das que mais me fascina é a cena de homens de mãos dadas nas ruas. Ao contrário de nós, a expressão pública de afeto entre amigos é socialmente autorizada. Assim como meninas escolares no Brasil, os indianos de qualquer idade andam abraçados com seus colegas. A mesma intimidade entre homens, vi em vários países de tradição árabe. Aos homens, é permitido o toque como sinal de amizade. O curioso é que esse traço cultural não elimina a homofobia. Ao contrário, a homofobia é uma prática de ódio que convive com essas redescrições culturais sobre o corpo e o encontro entre os sexos. Entre nós, a novidade parece ser a de que nem mesmo o afeto entre pais e filhos será permitido pela patrulha homofóbica.

Homofobia é crime, sim, e basta - Por Luiz Caversan



Chega de meios termos: homofobia é crime, sim.
Se não está previsto em lei ainda é porque nós somos atrasados em tudo ou quase.
Se ainda não existe um movimento consistente, maduro e efetivo contra as barbaridades que se cometem em nome do "eu não gosto do jeito que você leva sua vida" é porque somos acomodados, para não dizer acovardados, na ideia arcaica de que afinal este é o velho e bom país da cordialidade. Balela.
Vivemos num tempo de retrocesso e assistimos calados ou apenas manifestando nosso pasmo a uma inédita escalada da violência.
Violência típica da idade média.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alô, alô ativistas digitais pela liberdade na Rede: Azeredo, o retorno

Estava muito estranho os ataques a sites governamentais, e a onda de sites pedófilos no blogspot! e links de páginas de pedofilia espalhados no twitter. Qualquer blogueiro sabe que criminosos pedófilos não se exibem em blogspot, ou páginas de facebook. 


Leia mais no Maria Frô



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Preta versus Bolsonaro


Navegando pelas agências e pelas redes sociais eis que encontro o seguinte post do Lauro Jardim em um link da Veja no Twitter:


O post em si não tem nada demais, imparcial e informativo assim digamos.
Mas vindo de quem veio e ao público a quem ele se dirige, era bom dar uma olhada melhor. 
Quando se trata da Veja, imparcialidade não existe e uma notinha não sai assim de graça, era só esperar mais um pouquinho que coisas começariam a acontecer.
E eis que, devidamente convocados, os "leitores" da Veja começam a se apresentar, dá uma olhada aí:


Mas não para aí:



Tá acabando:



Olha a classe e a elegância desses leitores (alguém lá na Redação da Veja deve estar twitando a tag #SeusLindo para cada um deles). Repare nos mimos linguísticos com que os leitores da Veja se referem às mulheres, aos direitos humanos, às liberdades democráticas, às instituições e à Preta Gil. 

****

Deixando o meu cinismo de lado, é importante observar a movimentação da velha mídia quando o assunto é avançar nos Direitos Humanos, a velocidade com que ela consegue mobilizar seus adeptos e a rapidez com que estes convocados se apresentam. 
E é importante que mobilizemos mais e mais pessoas para contribuirem no debate sobre democratização da mídia. E é fundamental que nós, LGBT's nós somemos à luta por um marco regulatório dos meios de comunicação, participemos de maneira ativa desse debate através dos nossos blogs, das redes sociais, das marchas e dos encontros propostos.
Um nova regulamentação para os meios de comunicação é parte fundamental da luta em combate a todo e qualquer tipo de preconceito, dos avanços dos direitos humanos e da consolidação da democracia no Brasil.

Tem um texto muito bom sobre o tema no Blogueiras Feministas!


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Preconceito, internet e o sonho de ser aceito





Publicado no:  NE10

Uma semana após a travesti Luisa Marilac colocar no YouTube um vídeo no qual agride a jornalista Fabiana Moraes, do Jornal do Commercio, o site de compartilhamento exibe outro vídeo, editado com várias pessoas expressando apoio ao trabalho da jornalista, que recebe, no próximo dia 24 de junho de 2011, o prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (na categoria imprensa, por causa da matéria O Nascimento de Joicy).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fabiana Moraes e o nosso sonho de sermos aceitos


A história começou da seguinte maneira: A jornalista Fabiana Moraes realizou uma entrevista com a Luiza Marilac e escreveu uma matéria sobre ela (Aqui), Luiza não gostou e postou um vídeo no YouTube (Aqui) ofendendo a jornalista, acusando-a de homofobia e outras coisas mais. Nos comentários do vídeo, incontáveis posts de apoio à Luiza, e mais ofensas à jornalista. Quantos realmente sabiam o que estavam apoiando? Bem poucos, acredito eu.

Como me ensinou muito bem uma professora, fui mais a fundo na questão, fui aos originais, e me surpreendi com o que vi e com o que li. A matéria da "homofóbica" é, sem dúvida nenhuma, muito positiva e nada homofóbica, humanizou a Luiza Marilac, falou de desejos, sonhos, de como é sua vida, foi além dos já tradicionais "bons drink". Fabiana foi de uma sensibilidade e delicadeza que poucas vezes vi quando o assunto são as LGBT, e em especial as travestis, e que a maioria dos jornalistas perdeu.
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