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quarta-feira, 7 de março de 2012

Violência doméstica e Homofobia: Direitos Humanos começam em casa!





            Há duas semanas tomei conhecimento de uma história assustadora: um jovem de 18 anos, que era sistematicamente agredido física, verbal e psicologicamente por seu irmão mais velho, publicou um pedido de ajuda no Facebook. A história impactava pelo relato das agressões, pelas imagens dos ferimentos e hematomas, e pelo desespero do rapaz.
Seu pedido acabou por mobilizar uma enorme rede de solidariedade na internet, serviços de assistência social e entidades de defesa dos direitos humanos. Pessoas de todos os cantos do país se mobilizaram no sentido de oferecer apoio, garantir a integridade do rapaz, de colocá-lo em segurança em um ambiente em que pudesse estar dignamente, livre de qualquer ameaça. A ONG Cellus de Contagem e o Centro de Referência LGBT de Belo Horizonte prestaram a assistência direta ao rapaz e mantiveram informados os ativistas e militantes que estavam acompanhando o desenrolar da história.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mãe, eu sou gay!




          Há um tempo atrás perguntei à minha mãe se ela queria ter um filho gay. Perguntinha bem sacana, ela já tem um filho gay. Foi de maldade mesmo.
Primeiro ela me olhou desconfiada, como se perguntasse Onde esse moleque quer chegar? Depois ela enrolou, disse pra eu parar de bobeira, que estava ocupada, ficou resmungando, fez uns sons estranhos (algo parecido com errrr... hããã... romha... jfgjwh... gdughd...) e não me respondeu. Como eu insisti no assunto, ela me disse que isso não importa mais, que me ama do jeito que eu sou, que tem muito orgulho de mim, e que eu sou o filho que ela queria!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

E ser feliz é o que realmente importa!


Um dia desses acompanhei em um fórum na net o relato um adolescente de 16 anos que compartilhava com os membros sua angústia: havia entregue uma carta para sua mãe revelando a sua homossexualidade e naquele momento aguardava a reação dela, bem como do restante da família que provavelmente não reagiria bem.

Cena do filme Oração para Bobby
Acabei puxando pela memória algumas lembranças de como vivenciei este período, algumas coisas até já compartilhei por aqui. Lembro que este período foi um tanto quanto solitário, não tinha com quem dividir as minhas angústias, falar das minhas confusões e das paixonites. Penso que com o advento da internet, hoje exista mais espaço para que as pessoas possam se expressar e existe a real possibilidade de abertura de canais para que as pessoas dêem vazão àquilo que as afligem.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O que fazer? Por Luana Peres


Flávio, hoje resolvi falar ao meu filho de seis anos sobre homossexualidade e fiquei extremamente espantada com a idéia que ele, ainda tão pequeno, já possuía à cerca do assunto.Expliquei que homossexuais são pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo, e ele na sua curiosidade e inocência me perguntou como que se fazia para curar esta "doença"!!...e o pior que não parou por aí, disse ainda que era só dar uma paulada na cabeça deles como se fazem com os bêbados!!!!
Neste momento uma tristeza e uma angústia muito grande me invadiu! Eu sempre fui totalmente contra qualquer ato preconceituoso, nunca incentivei a violência, de onde ele poderia ter tirado esta "solução" tão repugnante?!?

domingo, 12 de junho de 2011

Carta aberta a Walter Pinheiro, senador petista homofóbico do PT-BA

Publicada originalmente no Correio do Litoral

De prcequinel@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Para pinheiro@senador.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Fiquei completamente puto dentro das calças quando li que você, um dos nossos melhores e mais formidáveis quadros, participou da imundície chamada Marcha da Família, que teve como um dos organizadores o pulha direitista e notório pastor homofóbico Silas Malafaia porque, que isso fique bem claramente assentado, organizadores e participantes da tal marcha não estavam ali para defender a família porra nenhuma: vocês todos reuniram-se para proclamar a mais abjeta e completa homofobia decorrente da religiosidade obtusa que vocês professam.

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