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terça-feira, 13 de março de 2012

AIDS, aconteceu comigo...



            Dias atrás estava revirando a net procurando alguns filmes para baixar e encontrei um link para o filme “AIDS, aconteceu comigo...”. Assisti a este filme na minha pré-adolescência, a intenção do filme era alertar para a epidemia do HIV no mundo e mostrar como era a vida (ou sobrevida) das pessoas infectadas em uma época em que não havia garantia de qualidade de vida alguma para quem portasse o vírus.
AIDS, aconteceu comigo (1985)
Junto com os filmes “E a vida continua” e “Kids”, esse filme foi durante muito tempo a referência que eu tinha sobre as DST/AIDS, e até hoje são referências interessantes para se entender como o início da epidemia de AIDS era visto no mundo e as limitações que a doença impunha.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Violência Escolar: Bullying, implicações e impactos na aprendizagem e na saúde.



            Fenômeno presente em muitas escolas do país, o bullying tem sido fonte de preocupação de educadores e profissionais de saúde, e mobiliza diversos segmentos da sociedade pela violência com que é praticado, e pela gravidade de suas conseqüências.
            Lisboa, Braga e Ebert (2009) definem o bullying como o fenômeno pelo qual uma criança ou adolescente é exposta a um conjunto de atos agressivos (diretos ou indiretos), que ocorrem sem motivação aparente, mas de forma intencional, protagonizado por um ou mais agressores.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pode me ligar!



            Há uns meses atrás tive uma conversa bem bacana com duas amigas de longa data. O papo começou quando falamos sobre o tempo de nossa amizade, de como havíamos nos aproximado, das nossas diferenças e da surpresa que causamos nos ex-colegas de escola ao perceberem que não sucumbimos ao natural distanciamento pós-adolescência e nos vemos e nos falamos quase que semanalmente.
Lembro-me que neste dia falamos de nossos atuais projetos, relembramos antigos sonhos, falamos de nós, de como estávamos e de tudo o que passamos juntos, das mudanças, das viagens, bebedeiras, desilusões, erros, acertos e das nossas realizações até ali. Era uma daquelas conversas que só amigos que compartilharam alegrias e tristezas, passaram juntos e se apoiaram durante as tempestades da vida podem ter.

Violência doméstica e Homofobia: Direitos Humanos começam em casa!





            Há duas semanas tomei conhecimento de uma história assustadora: um jovem de 18 anos, que era sistematicamente agredido física, verbal e psicologicamente por seu irmão mais velho, publicou um pedido de ajuda no Facebook. A história impactava pelo relato das agressões, pelas imagens dos ferimentos e hematomas, e pelo desespero do rapaz.
Seu pedido acabou por mobilizar uma enorme rede de solidariedade na internet, serviços de assistência social e entidades de defesa dos direitos humanos. Pessoas de todos os cantos do país se mobilizaram no sentido de oferecer apoio, garantir a integridade do rapaz, de colocá-lo em segurança em um ambiente em que pudesse estar dignamente, livre de qualquer ameaça. A ONG Cellus de Contagem e o Centro de Referência LGBT de Belo Horizonte prestaram a assistência direta ao rapaz e mantiveram informados os ativistas e militantes que estavam acompanhando o desenrolar da história.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mãe, eu sou gay!




          Há um tempo atrás perguntei à minha mãe se ela queria ter um filho gay. Perguntinha bem sacana, ela já tem um filho gay. Foi de maldade mesmo.
Primeiro ela me olhou desconfiada, como se perguntasse Onde esse moleque quer chegar? Depois ela enrolou, disse pra eu parar de bobeira, que estava ocupada, ficou resmungando, fez uns sons estranhos (algo parecido com errrr... hããã... romha... jfgjwh... gdughd...) e não me respondeu. Como eu insisti no assunto, ela me disse que isso não importa mais, que me ama do jeito que eu sou, que tem muito orgulho de mim, e que eu sou o filho que ela queria!
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